Homossexualidade: Bispo “espantado” com acusações de homofobia feitas por gays católicos
O bispo das Forças Armadas e de Segurança, D. Januário Torgal Ferreira, manifestou-se “espantado” com o facto de associações homossexuais católicas afirmarem que a Igreja tem sido “homofóbica” e tomado atitudes que potenciam a homofobia.
No último fim-de-semana de Setembro, realizou-se em Évora um encontro ibérico – promovido pelo Rumos Novos – Grupo Homossexual Católico – que reuniu 26 representantes de seis associações cristãs de homossexuais de Portugal e Espanha.
Estas associações contestam sobretudo as atitudes da Igreja “ao opor-se às acções do Estado Laico, quando este promove ou discute propostas” visando “a igualdade entre todos os seus cidadãos” e “quando essas atitudes colidem com a mensagem inclusiva de Jesus”.
D. Januário Torgal Ferreira recebeu “com espanto” as acusações destas associações, classificando-as como um “contra-senso”: “Se me disserem que é a abertura, a sensibilidade, solidariedade da Igreja relativamente a qualquer aspecto que esteja em desarmonia com a sua doutrina isso é totalmente diferente. Isso defendo eu abertamente, a Igreja não pode fechar as portas a ninguém”.
“Agora não vale a pena utilizar fórmulas de compromisso, às vezes até de exterior coincidência, porque isto é estar a criar ilusões e é uma fachada que não tem significado”, disse à Lusa.
Para D. Januário Torgal Ferreira, do ponto de vista lógico, “há um contra-senso escandaloso”.
“Porque é que as pessoas dizem todos iguais, todos diferentes e depois os diferentes querem ser iguais, expliquem-me”, exclamou.
O bispo das Forças Armadas sublinhou ainda que “a sociedade portuguesa já abriu os olhos” e “não se deixa engolir por pressões de medo e de adjectivos que se usam nesta altura como `são uns reaccionários´, ´são uns atrasados, estão contra o progresso´”.
“Aquilo que está contra o progresso é o medo do diálogo, o receio da tolerância, a falta de abertura à pessoa concreta. Isso sim é que é a luta contra o progresso e contra a civilização. Usar outras formas, compatibilizar o que não é compatível, eu realmente fico muito admirado”, acrescentou.
No final do encontro em Évora, as seis associações homossexuais cristãs de Portugal e Espanha apelaram à hierarquia da Igreja para “reflectir” sobre a “melhor forma” de participar no debate social sobre questões que envolvem a homossexualidade “sem que seja fonte de atitudes homófobas”.
“A Igreja tem sido homofóbica e tomado atitudes que potenciam a homofobia, através de uma posição de retracção e até de alguma negação dos homossexuais e, sobretudo, negando o acolhimento benévolo dos homossexuais crentes no seio da vida cristã”, disse na altura à agência Lusa o dirigente do grupo Rumos Novos, que quis identificar-se apenas pelo nome de José.
Além de temas ligados à condição dos homossexuais cristãos, os participantes no encontro debateram também o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a responsabilidade do Estado na promoção da Igualdade.
Neste sentido, as seis associações, disse José, apelam ao Governo português para aprovar legislação que permita o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em Portugal, já que em Espanha, desde 2005, um casal de pessoas do mesmo sexo pode casar e adoptar crianças.
HN/LL.
Lusa/Tudoben
A Igreja nunca poderá aceitar tais pretensões, uma vez que a homosexualidade vai contra os ensinamentos de Deus segundo os Profetas e contra a Lei Divina.
Deus disse que o homem deixará os seus pais e se unirá à sua esposa. E que quem praticar a homosexualidade, jamais entrará no Reino de Deus. Daí que será completamente impossível à Igreja aceitar tais pretensas, sejam lá de quem forem.
A única aceitação que a Igreja tem e pode ter, perante essas pessoas é enquanto pecadores arrependidos, que terão necessáriamente e com a ajuda de Deus, lutar para vencer essa tendência que não provém de Deus, mas do maligno.
Glótia a Deus nas alturas e Paz aos homens do seu agrado.