Mora: Fluviário espera chegada quinta-feira do visitante 300 mil
O Fluviário de Mora, equipamento único na Europa e dos poucos no mundo, espera atingir quinta-feira a marca dos 300 mil visitantes, cerca de ano e meio depois de ter aberto as suas portas.
Segundo o Fluviário, que dá a conhecer espécies aquáticas e terrestres dos habitats de água doce, este número traduz a venda de “perto de quatro mil bilhetes por semana e uma média superior a 500 visitantes diários”. “Passados dezoito meses desde a sua inauguração, o espaço é já um ícone do turismo alentejano e um exemplo de preservação e formação ambiental, continuando a ser também um motor de atracção de forasteiros ao concelho de Mora”, congratula-se a administração do Fluviário.
No seu primeiro ano de existência, o equipamento gerou cerca de dois milhões de euros de receitas, que “permitiram oferecer uma nova ambulância aos Bombeiros Voluntários de Mora e reinvestir cerca de meio milhão no próprio espaço para aumento da área expositora”.
Actualmente, uma família de salmões-de-Atlântico é estrela da exposição permanente “Peixes Migradores”, patente em colaboração com a Universidade de Évora.
O equipamento, que custou mais de seis milhões de euros e abriu a 21 de Março de 2007, mostra cerca de 70 espécies de peixes, algumas delas quase extintas, dos rios portugueses e oriundos da bacia amazónica e dos lagos africanos.
Situado no Parque Ecológico do Gameiro, o espaço conta ainda com rãs, cágados, uma anaconda e lontras asiáticas.
Restaurante, galeria multimédia, sala de exposições temporárias, biblioteca e laboratório são outras das valências do espaço, o terceiro em todo o mundo.
Aberto a 21 de Março de 2007, o Fluviário de Mora, fruto de uma parceria entre o município e o Oceanário de Lisboa, com a colaboração do ICN e do Departamento de Biologia da Universidade de Évora, criou 30 empregos directos e algumas dezenas de indirectos.
Tratou-se de uma obra conjunta da Teixeira Duarte e da Promontório Arquitectos, que já conquistou o primeiro prémio da revista Construir, além de duas menções honrosas da IV Bienal Ibero-Americana de Arquitectura e Urbanismo (BIAU) e da 3ª Edição do Prémios de Turismo de Portugal, na categoria Natureza.
RRL.
Lusa/Tudoben