Natal: Irmãos Castro iluminam Londres, Nice e Lisboa

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luzes_natalAs luzes de Natal de Lisboa regressaram este ano às mãos dos irmãos Castro, à frente de uma empresa criada em 1921, que domina o negócio da iluminação natalícia nacional e que, este mês, vai também iluminar Londres e Nice.

Uma equipa de designers e arquitectos, apoiada por um gabinete de engenharia, concebe a partir de Vila Nova de Gaia as iluminações que não podem “defraudar as expectativas e emoções associadas ao Natal”.

“As luzes de Natal são um ícon, uma coisa que traz as pessoas à rua”, sublinhou António Castro, que, com o irmão Jorge, assume a responsabilidade de ter como missão “realizar sonhos”.

Além da concepção, assumem a instalação e manutenção das iluminações de boa parte do país.

Fruto da estratégia de internacionalização da empresa, Londres e Nice são as cidades que, lá fora, terão uma luz portuguesa este Natal.

Cá dentro, além de Lisboa e do Porto, vão iluminar Gaia, Sintra, Cascais, Almada, Évora, Vila Real de Santo António e Lagoa, entre outros concelhos.

Em Lisboa, começaram há trinta anos pela Rua dos Fanqueiros e rapidamente se estenderam a toda a Baixa, que este ano, em parceria com a JC Decaux, e após um ano de interregno, volta a estar iluminada pelos irmãos Castro.

Assistiram à forma como “a evolução tecnológica permitiu a evolução do design” das iluminações e, apesar das inovações, tentam conciliar “conceitos mais modernos com outros mais conservadores”, para “agradar a todos” os espíritos natalícios.

Introduziram as “mini-lâmpadas” nos anos 1980, a que se seguiram, na década de 1990, as “cortinas de lâmpadas”.

Foram inovações tecnológicas que permitiram que as decorações de Natal deixassem de estar limitadas aos “arcos”, que uniam os prédios de cada lado de uma rua.

A tecnologia evoluiu também no sentido da poupança energética, com a generalização das lâmpadas de baixo consumo.

O segredo do negócio da luz é não esquecer que oferecem aquilo que os outros procuram: “emoções especiais”.

“Entendemos a iluminação de todas as ruas como se fossem a avenida principal”, resumiu António Castro.

ACL.

Lusa/Fim.

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