Natal: Presépio de rua com 40 figuras em tamanho real já anima vila medieval de Monsaraz

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Foto: Arquivo
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Reguengos de Monsaraz, Évora- O tradicional presépio de rua de Monsaraz, no concelho de Reguengos de Monsaraz (Évora), constituído por 40 figuras em tamanho real, já anima a quadra natalícia local e faz “companhia” a visitantes e moradores da vila medieval.

A iniciativa, realizada pelo 11º ano consecutivo, é promovida pela Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, num projecto artístico “assinado” pela escultura Teresa Martins.

O presépio de rua, em representação da Natividade, explica hoje o município local, é formado por 40 figuras, em tamanho real, construídas a partir de estruturas de ferro e rede, recobertas por panos de cor crua e impermeabilizados.

“Todas as figuras estão iluminadas, resultando num efeito visual apreciável para os visitantes que se deslocarem à vila histórica durante a noite”, realça a autarquia, referindo que o presépio, que foi colocado na última terça-feira, pode ser visitado até dia 06 de Janeiro.

Distribuído pelas ruas da vila até ao Largo do Castelo, onde está colocado o conjunto principal, com a Virgem, S. José e o Menino, o presépio já marca esta quadra festiva em Monsaraz, dando “colorido” às ruas e fazendo “companhia” aos muitos turistas e ao reduzido número de moradores da vila.

Através deste projecto artístico, a autarquia pretende dinamizar Monsaraz e proporcionar aos “milhares de visitantes”, que nesta época se deslocam à vila medieval, um percurso “acompanhado” pelas figuras do presépio.

A iniciativa “tem como objectivo dinamizar e promover a vila medieval através de uma iniciativa com méritos firmados e elevada criatividade no domínio da animação temática de conjuntos históricos”, assegurou o presidente da Câmara Municipal, José Calixto.

As figuras concebidas pela escultora Teresa Martins representam, entre outros, os Reis Magos, o almocreve, os guardas do castelo, o pastor ou a lavadeira.

Segundo o município, a tradição de representação da Natividade vem desde o século IV, embora esta prática tenha sido consolidada particularmente por S. Francisco de Assis, no século XII, utilizando para o efeito os espaços públicos.

RRL.

Lusa/Fim

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