Beja: Sete IPSS acusam Governo de discriminar distrito

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beja_notBeja- Sete Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) de Beja acusaram o Governo de discriminar o distrito por não ter aprovado para financiamento os seus projectos para construção ou ampliação de lares de idosos.

As IPSS “não aceitam aquilo que chamam de uma discriminação do distrito” de Beja “em relação ao resto do continente”, lê-se num comunicado conjunto das instituições enviado à Lusa e no qual protestam “contra o indeferimento dos projectos apresentados” ao Programa Operacional do Potencial Humano (POPH).

As instituições também não aceitam “a falsa ideia” invocada para sustentar o indeferimento dos projectos, ou seja, de que o distrito de Beja tem “uma taxa de cobertura capaz de dar resposta à grande procura para internamento em lar de várias centenas de idosos”.

“A carência de lugares em lar continua a ser uma dura realidade” no distrito de Beja, contrapõem as IPSS, que, avisam, “não vão cruzar os braços, pois estão diariamente em contacto com uma realidade que é bem diferente daquela que o Governo diz”.

“Os idosos merecem ser tratados com dignidade, como pessoas e não como números”, defendem as IPSS, que consideram “inaceitável” o indeferimento das candidaturas.

As IPSS, que já apresentaram um protesto conjunto à ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Helena André, “exigem uma reconsideração da deliberação” e “medidas urgentes”.

A Casa do Povo de Penedo Gordo, o Centro Social Nossa Senhora da Graça de Baleizão, a Fundação Joaquim Honório Raposo de Salvada e o Patronato de Santo António são as instituições do concelho de Beja que protestam.

A estas juntam-se o Lar Jacinto Faleiro de Entradas e a Fundação Joaquim António Franco de Casével, no concelho de Castro Verde, e a Santa Casa da Misericórdia de Aljustrel.

LL.

Lusa/Fim

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