Évora/Água: Metais detectados logo na albufeira não chegaram à rede pública

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agua_torneiraÉvora, 06 Jan (Lusa) – O presidente da Comissão Municipal de Protecção Civil, José Ernesto Oliveira, assegurou hoje que metais, como o alumínio, nunca chegaram a entrar na rede de abastecimento público de água, tendo sido detectados logo na albufeira.

“O problema nunca esteve ao nível das condutas e da rede de distribuição. Foi detectado ao nível da fonte de captação [barragem do Monte Novo] e da respectiva Estação de Tratamento de Água (ETA), onde foi logo interrompido” o abastecimento, disse.

Segundo o mesmo responsável, também presidente do Município de Évora, a monitorização da qualidade da água proveniente do Monte Novo, que serve para abastecer a cidade, é efectuada em vários locais e está a ser feita “de hora a hora”.

“A monitorização é feita, por exemplo, à saída da ETA do Monte Novo e à entrada e saída do depósito do Alto de S. Bento [já na cidade]”, disse.

José Ernesto Oliveira falava aos jornalistas, em conferência de imprensa, depois de uma reunião da Comissão Municipal de Protecção Civil, tendo anunciado o início do processo para retomar o abastecimento público à cidade.

O abastecimento de água tinha sido cortado às 23:00 de terça-feira, devido ao excesso de metais, como o alumínio, detectado na albufeira do Monte Novo.

A água, segundo o presidente, vai agora regressar às torneiras dos habitantes, gradualmente durante a tarde, desde as zonas mais baixas às mais altas da cidade, depois dos resultados das análises terem mostrado que os parâmetros dos metais estão novamente dentro dos valores legais.

“Temos uma sucessão de resultados” que indicam que “o alumínio está dentro dos parâmetros normais”, ou seja, 200 microgramas por litro de água, revelou.

RRL.

Lusa/tudoben

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