Agricultura: Presidente da CAP diz que ministro tem sido o “ideal para trabalhar”

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agricultor_grBeja – O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) elogiou ontem o ministro da Agricultura, que considerou o “ideal para trabalhar”, e espera “verbas necessárias” no Orçamento do Estado para se cumprirem as “promessas que tem feito”.

O ministro António Serrano “tem-se revelado alguém que sabe ouvir, dialogar, consertar e que está interessado em desenvolver o setor” agrícola e “tem sido o ministro ideal para trabalhar”, disse João Machado aos jornalistas em Beja, no final de uma reunião do conselho consultivo do Baixo Alentejo da CAP.

Segundo o presidente da CAP, “é preciso boa vontade do Orçamento do Estado” deste ano, para que “comporte as verbas necessárias para fundamentar as promessas que o ministro da agricultura tem feito” e para “se poderem cumprir as medidas que têm comparticipação nacional”.

João Machado disse que a CAP “acredita” que o Orçamento do Estado para 2010 “vai sair da Assembleia da República com as dotações necessárias para o ministério da Agricultura poder cumprir as promessas que tem feito”.

“Uma vez feitas promessas não se pode desiludir os agricultores”, que “foram desiludidos durante quatro anos e meio”, alertou João Machado, referindo que “é preciso que tudo aquilo que é anunciado seja cumprido”.

“O país, o Governo e o ministro da agricultura só têm uma oportunidade para reconquistar os agricultores: prometer-lhes coisas e cumprir”, avisou.

De acordo com João Machado, a CAP “saúda e aplaude” a “postura dialogante” do novo ministro da Agricultura, que “é diferente daquilo que acontecia anteriormente”, e “a maneira como tem resolvido alguns problemas e como se propõe resolver outros”.

Neste sentido, frisou, o ministro, por iniciativa própria ou proposta da CAP, criou grupos de trabalho para “estudar” medidas, umas já tomadas e anunciadas e outras que serão tomadas pelo ministério da Agricultura, “no sentido de alterarmos políticas que eram muito negativas para os agricultores” e que estes e a CAP “querem ver alteradas em 2010”.

João Machado lamentou a “fraca execução” do Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) “nos últimos três anos”, que, frisou, “não é da responsabilidade deste ministro”, que “está a tentar resolver a situação e já prometeu que vai aprovar todos os projetos de investimento em condições até maio”.

Segundo o presidente da CAP, trata-se de projetos “extraordinariamente importantes” porque “criam postos de trabalho na agricultura e produto”, o que “vai contribuir para minimizar o flagelo do desemprego e evitar importações de produtos agrícolas”.

“Temos candidaturas à medida do investimento de 2008 e de 2009, três concursos, ainda por aprovar e disponibilizar”, lamentou João Machado, defendendo que “é preciso dar um novo andamento ao Proder” para o “agilizar” e colocar “mais ao serviço dos agricultores”.

LL.

*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***

Lusa/Tudoben

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