Évora:Veículo arde no aeródromo de Évora mas ainda se desconhece a quem pertence
Um veículo ligeiro de passageiros ardeu totalmente na tarde de ontem no aeródromo de Évora, sem causar danos pessoais, segundo fonte dos bombeiros, mas desconhece-se ainda “a quem pertence o veículo”, referiu à Lusa o diretor do Aeródromo de Évora.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora adiantou à agência Lusa que o incêndio ocorreu cerca das 16:45 (ontem).
O diretor do Aeródromo de Évora, Lima Bastos, disse à agência Lusa que quando o veículo começou a arder foram chamados os bombeiros e a polícia e posteriormente foi solicitada a intervenção da Polícia Judiciária.
O responsável acrescentou que só as investigações poderão comprovar o seu proprietário e se existe algum relacionamento entre o carro ardido e o acidente ocorrido ontem com uma aeronave que tinha saído do aeródromo de Évora e que se despenhou no aeródromo de Tires.
O responsável do aeródromo explicou que foi pedida a intervenção da Polícia Judiciária por os bombeiros de Évora, que prestaram socorro ao incêndio, terem “desconfiado de qualquer coisa”.
“No parque de estacionamento do aeródromo de Évora estacionam cerca de 200 carros por dia e na parte da zona terra qualquer pessoa pode ali estacionar”, adiantou Lima Bastos.
A PSP isolou o local onde se registou o incêndio.
A Polícia Judiciária já está também no aeródromo de Tires a investigar o acidente com a aeronave que se despenhou junto à pista principal.
O acidente ocorreu às 16:57 de ontem, tendo a aeronave partido de Évora, às 16:25, transportando quatro pessoas.
Dois dos passageiros saltaram de para-quedas e uma terceira pessoa saltou quando a aeronave já estava junto ao solo.
Segundo disse o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), o quarto elemento, inicialmente identificado como sendo o piloto, suicidou-se com um tiro na cabeça após a queda. O corpo foi encontrado junto à asa esquerda do aparelho.
Segundo o INEM, os passageiros são todos homens, com cerca de 30 anos, tendo diversas fontes dito à Lusa que são cidadãos estrangeiros.
O avião que se despenhou era um PAC 750 XL de origem australiana e matrícula alemã, informou o diretor do Aeródromo Municipal da Évora, que reconheceu que “não é costume” avionetas do estilo “operarem durante a semana”.
Também o comandante dos bombeiros da Parede disse que esta foi a primeira vez que este aparelho foi para o aeródromo de Cascais.
O PAC 750 XL é uma aeronave concebida e fabricada em Hamilton, Nova Zelândia, pela companhia Pacific Aerospace Limited. O seu primeiro voo data de 2001 e é predominantemente utilizada para a prática do para-quedismo.
Segundo informações disponibilizadas na Internet pelo fabricante, a composição pode transportar um piloto e nove passageiros ou 16 para-quedistas no máximo.
TCA/JRS/PPF.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Lusa/Tudoben