Dia da Universidade de Évora

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Dia da Universidade de Évora

Na próxima terça-feira, dia 1 de novembro, tem lugar na Universidade de Évora a habitual sessão solene que marca o início do ano letivo. A data, que representa um dos momentos mais relevantes do ano para a academia eborense, assinala a fundação da Universidade Jesuíta, em 1559.

Évora, 27 de outubro de 2022

À semelhança de anos anteriores, têm lugar os tradicionais discursos da Reitora, do Presidente do Conselho Geral, do Presidente da Associação Académica e representante do Funcionário Não Docente, cabendo este ano ao Professor Doutor Manuel Lopes a Lição inaugural e a sessão de encerramento a cargo da Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Professora Doutora Elvira Fortunato. Durante a sessão lugar ainda para a imposição das insígnias doutorais aos mais recentes doutores. Após o encerramento da cerimónia, que termina com o Cortejo Académico, é tempo para a atuação de Grupos Académicos no Claustro do Colégio.

As comemorações prolongam-se durante o dia, com a inauguração pelas 15h da Exposição itinerante intitulada “Arquimedes da Silva Santos: onde vai a minha voz?” patente no Corredor da Sala da Bellas Artes do Colégio do Espírito Santo (CES), a apresentação do livro “Arquimedes da Silva Santos: um homem (fora) do seu tempo” pelas 15h30 na Sala das Bellas Artes do CES,  terminando o dia com um concerto pela Orquestra de Sopros da Escola de Artes, no Auditório Christopher Bochmann, Colégio Mateus D`Aranda, pelas 16h30.

A Universidade de Évora foi a segunda universidade a ser fundada em Portugal. Metrópole eclesiástica e residência temporária da Corte, Évora surgiu desde logo como a cidade mais indicada. Ainda que a ideia original de criação da segunda universidade do Reino tenha pertencido a D. João III, coube ao Cardeal D. Henrique a sua concretização.

Interessado nas questões de ensino, começou por fundar o Colégio do Espírito Santo, confiando-o à então recentemente fundada Companhia de Jesus. Ainda as obras do edifício decorriam e já o Cardeal solicitava de Roma a transformação do Colégio em Universidade plena. Com a anuência do Papa Paulo IV, expressa na bula Cum a nobis de abril de 1559, foi criada a nova Universidade, com direito a lecionar todas as matérias, exceto Medicina, Direito Civil e a parte contenciosa do Direito Canónico.