Santiago do Cacém/Ambiente: Alunos do básico e secundário estudam primatas no Badoca Park
O Badoca Safari Park, visitado anualmente por 25 mil estudantes, está a lançar o seu programa pedagógico, proporcionando este ano aos jovens uma aula na “savana alentejana” dedicada ao “Grande Mundo dos Primatas”.
O objetivo do programa pedagógico de 2010 passa por “aumentar o conhecimento e o empenho de todos na conservação das espécies e na preservação da biodiversidade”, segundo explicou hoje à Agência Lusa a monitora pedagógica do parque temático, Liliana Gomes.
Este é o oitavo ano em que o Badoca Safari Park, situado no concelho de Santiago do Cacém, no litoral alentejano, implementa um programa pedagógico, que proporciona uma aula “na selva”, baseada na observação dos animais e exploração dos seus habitats.
“Todos os anos, há atividades que se mantêm e outras que são novas”, disse a responsável, tendo avançado que, em geral, as novidades são direcionadas para cada ciclo de ensino, desde o pré-escolar ao terceiro ciclo do ensino básico e até do secundário.
A “hora do conto” para o pré-escolar, o “peddy paper selvagem” para o primeiro ciclo ou ir “à descoberta do mundo dos primatas”, para o segundo e terceiro ciclos são algumas das atividades preparadas para receber alunos das escolas de todo o país disponíveis para uma aventura na “savana alentejana”.
O Safari Aventura, a sessão de alimentação de lémures ou a demonstração de aves de rapina são outras das atividades que se desenvolvem regularmente neste parque, onde residem cerca de 300 animais de 45 espécies diferentes.
Entre zebras, girafas, orixes, gnus, lémures, flamingos, tucanos e coatis, os estudantes têm uma aula de “sensibilização ambiental”, em contacto com a natureza.
Segundo Liliana Gomes, o que praticamente todas as crianças e adolescentes que visitam o Badoca têm em comum é o gosto pelo contacto próximo com os animais e é essa a parte preferida da visita.
“No Badoca eles conseguem ver animais que normalmente só vêm na televisão e isso deixa-os fascinados”, disse, dando um exemplo: “a alimentação de lémures é uma sessão de que eles gostam porque alguns alunos entram na ilha com os tratadores”.
“Têm um contacto muito próximo com os animais e isso é o que eles mais gostam e procuram no Badoca”, sublinhou.
O programa pedagógico não se fica pelas visitas guiadas pelo parque, tendo o Badoca desenvolvido um concurso interescolar que já está a decorrer com perto de 90 escolas inscritas, este ano dedicado a uma “missão em busca do habitat”.
Aqui o objetivo é que os alunos conheçam melhor os habitats das várias espécies, escolhendo um animal e construindo o seu habitat, com um kit enviado pelo Badoca para as escolas inscritas.
A “formação de cidadãos ambientalmente conscientes” e “a conservação e preservação das espécies”, bem como “a sensibilização ambiental” são alguns dos objetivos assumidos pelo Badoca Safari Park, para o que contribui o programa pedagógico desenvolvido pelo parque natural.
AYN.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Lusa/Tudoben