Beja/Mau Tempo: Parte do forro do telhado da Câmara de Beja ruiu no gabinete de vereador, sem feridos
Beja, 22 fev (Lusa) – Uma parte do forro do telhado da Câmara de Beja, feito em gesso cartonado e cimento, ruiu hoje no gabinete de um vereador, arrastando também o teto falso e a iluminação, sem causar feridos.
O presidente da Câmara Municipal, Jorge Pulido Valente, explicou à Agência Lusa que, apesar do vereador José Velez se encontrar no gabinete de trabalho, situado no primeiro andar, saiu ileso do incidente.
“Por sorte, ele deslocou-se da mesa de reuniões, onde tinha acabado de atender uma pessoa, para atender um telefonema na secretária e foi, nesse preciso momento, que caiu todo esse material. Se o tivesse atingido, pois, são “estruturas relativamente pesadas”, a situação “poderia ter tido consequências bastante graves”, disse.
Segundo o autarca, o que ruiu foi “uma parte do forro do telhado” do edifício dos Paços do Concelho, que é uma placa feita “em gesso cartonado e cimento”, onde, por sua vez, está suspenso o teto falso e as calhas de iluminação.
“Uma parte do forro do telhado caiu em cima da mesa”, assim como “o próprio teto falso e toda a infraestrutura elétrica” que nele estava embutida, disse, exclamando: “Não caiu mais porque não calhou”.
O atual presidente do Município de Beja, eleito pelo PS nas eleições autárquicas de outubro passado, atribuiu às anteriores gestões camarárias, de maioria CDU, o “estado de degradação” em que, alega, se encontra o edifício, o que foi agravado pelas chuvadas dos últimos meses.
“Isto advém do facto do telhado não ter sido reparado na altura devida, apesar dos serviços o terem, por várias vezes, referido ao anterior executivo. Devia ter sido feita uma intervenção” para “reabilitação das coberturas”, mas tal “não aconteceu”, criticou.
E, “com um ano” de “muita chuva” como este, “a degradação acentuou-se”, sublinhou.
Os serviços do município, segundo Jorge Pulido Valente, estão hoje a proceder a uma vistoria técnica para aferir qual a “intervenção de emergência” a realizar e se é necessário transferir os funcionários e eleitos que trabalham no primeiro andar para outro edifício camarário.
“Vamos fazer uma vistoria técnica para ver se o resto do piso está em condições de se poder trabalhar com segurança. Caso essas condições não estejam reunidas, teremos que mudar todas as pessoas que trabalham neste primeiro andar, inclusivamente eu próprio, para outro edifício”, argumentou.
RRL.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Lusa/Tudoben