O ELVAS – 1 ano de Pedro Hipólito de ‘azul e ouro’

 

Escolhido, há um ano, para assumir a liderança técnica de O Elvas, já com o campeonato em andamento, Pedro Hipólito, de 46 anos, rapidamente conquistou a confiança dos jogadores, encetando consistente recuperação classificativa. Uma simbiose que se tem revelado perfeita e que levou a SAD a designar o treinador como conselheiro privilegiado na definição da política desportiva.

 

Metódico e organizado, Pedro Hipólito destacou-se, também, pela capacidade de liderança e de motivação. Só assim foi possível, desde outubro de 2023, percurso que conduziu o O Elvas à melhor classificação de sempre no atual modelo do Campeonato de Portugal (6.º lugar na Série D, com 39 pontos), e a liderança, esta época, na Série C (5v E 1E em 6 jogos).

 

Contas feitas, Pedro Hipólito liderou a equipa principal de O Elvas em 28 jogos oficiais (26 para o CP e dois para a Taça de Portugal), utilizou já 33 jogadores – o defesa Mamadu Djaló é o que soma mais minutos -, tendo registado 15V, 10E e 3D, sendo que duas das igualdades foram em eliminatórias da Taça, decididas nas grandes penalidades, com sortes diferentes para o emblema do Alto Alentejo.

 

Natural de Lisboa, Pedro Hipólito foi um antigo médio de interessantes recursos técnicos que se iniciou nas escolinhas do Domingos Sávio, de onde transitou para o Benfica, que representou dos iniciados aos juniores, tendo merecido a chamada às seleções nacionais, podendo orgulhar-se da conquista do Europeu Sub-16 de 1995.

 

Na transição para o futebol sénior, Pedro Hipólito acabaria por não cumprir o que prometera na formação, tendo representado Torreense, Académica, Farense, Amora, Olivais e Moscavide e Caniçal.

 

Estudioso, Pedro Hipólito dedicou-se desde muito jovem ao treino. Começou pela formação do Talaíde, treinou os juniores do Atlético, liderou Joane e Ribeirão antes de voltar à Tapadinha para conduzir o clube de Alcântara na Liga 2. Emigrou depois. Para a distante Islândia. Outras realidades, experiências sociais e desportivas enriquecedoras que levaram o técnico, mais tarde, à Dinamarca e Malásia, com uma passagem de permeio pelo Anadia.