Almanaque LUSA – 22 de Outubro.
Hoje é Quarta-feira, 22 de Outubro, ducentésimo nonagésimo sexto dia do ano. Faltam 70 dias para o final de 2008.
Este dia é dedicado a Santo Abércio, Bispo de Hierópolis, e Santa Salomé, mãe de São Tiago e São João Evangelista.
Nos céus, a Lua encaminha-se para a Fase Nova. Lua Nova, dia 28, às 23:14.
O Sol nasce às 07:53 e o ocaso regista-se às 18:48.
No porto de Lisboa, a preia-mar verifica-se às 11:26, a baixa-mar, às 04:38 e 17:46.
Os nascidos nesta data pertencem ao signo Balança, destacando-se D. João V (1689), o compositor húngaro Franz Liszt (1811), a actriz francesa Sarah Bernhardt (1844), o cineasta português Leitão de Barros (1896), a escritora Doris Lessing (1919) e o activista de direitos humanos Bobby Seale (1936).
Nesta data, em 1383, morria, em Lisboa, o D. Fernando de Portugal. Em 1721, Pedro O Grande assumia o título de Czar de todas as Rússias. Em 1906, morria o pintor francês Paul Cézanne, expoente do pós-impressionismo.
Em Portugal, em 1945, era criada a Polícia Internacional de Defesa do Estado (PIDE), corpo constituído pelo regime a partir da polícia política existente (PVDE), aumentando os mecanismos repressivos. A par da PIDE foi criado o Tribunal Plenário Criminal, atribuíndo-se à polícia capacidade para proceder à instrução dos processos e à determinação da prisão preventiva, em detrimento do poder judicial.
Em 1953, a França concedia a independência ao Laos. Em 1954, começava a guerra da independência da Argélia. Em 1956, eclodiam manifestações espentâneas na Hungria, exigindo o estabelecimento de um governo democrático. Em 1962, o presidente norte-americano, John F.Kennedy, ordenava o bloqueio de Cuba, perante as provas da construção da base de mísseis, pela URSS.
Em 1964, o escritor e filósofo francês Jean-Paul Sartre recusava o Prémio Nobel de Literatura. Em 1969, era inaugurado, em Lisboa, o Teatro Maria Matos, com a peça “Tombo do Inferno”, de Aquilino Ribeiro. Em 1973, morria o violoncelista espanhol Pablo Casais.
Em 1977, na Argentina, era criada a associação Avós da Praça de Maio, por familiares das vítimas da ditadura, que procuravam os filhos desaparecidos de opositores ao regime, presos ou assassinados pelas autoridades. Em 1978, o Papa João Paulo II era entronizado.
Em 1984 chegava a Lisboa o escritor argentino Jorge Luis Borges, autor de “Aleph”, e o ministro português das Finanças, Ernâni Lopes, concluia as negociações para a adesão de Portugal à Comunidade Europeia. Em 1987, o Prémio Nobel da Literatura era atribuído ao poeta russo, exilado nos EUA, Joseph Brodsky, 47 anos. Em 1988, morria, em Portalegre, o poeta João Apolinário, 64 anos.
Em 1990, morria o filósofo francês Louis Althusser, 73 anos. Em 1985, Bartolomeu II era eleito primaz da Igreja Ortodoxa. Em 1995, morria o escritor britânico Kingsley Amis, 73 anos. Em 1999, Xanana Gusmão regressava a Díli.
Em 2002, começava, na Alemanha, o primeiro julgamento relacionado com os atentados do 11 de Setembro. No Hospital de S. João, no Porto, realizava-se a primeira cirurgia de tratamento da doença de Parkinson, em Portugal.
Em 2003, o ministro português da Segurança Social e do Trabalho anunciava a penalização das reformas antes dos 65 anos.
Em 2004, o túnel ferroviário do Rossio, em Lisboa, era encerrado à circulação, durante a noite, por questões de segurança. E o Parlamento russo aprovava a ratificação do Protocolo de Quioto. No mesmo dia, o filme de Luís Filipe Rocha “A Passagem da Noite” conquistava o prémio para a melhor longa-metragem, no Festival do Havre.
Em 2005, testes confirmavam presença do vírus H5N1 em aves mortas encontradas na Croácia. Em Birmingham, no Reino Unido, verificavam-se levantamentos raciais. E, em Maputo, era assassinado o director da cadeia da cidade.
Em 2006, o governo do Sudão expulsava o enviado especial da ONU, o holandês Jan Pronk, e morria Choi Kyu-hah, 88 anos, antigo presidente da Coreia do Sul (1979-80).
Em 2007, o ex-Presidente moçambicano Joaquim Chissano vencia o Prémio Mo Ibrahim de boa governação, no valor de 3,5 milhões de euros, entregue pela primeira vez em Londres pelo ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan.
Lusa/Tudoben