Curiosidade:GNR tem capacidade para disponibilizar 400 elementos para uma operação de resgate de reféns
Numa situação real de tomada de reféns num estádio de futebol, a GNR teria capacidade para disponibilizar 400 elementos para a operação de resgate, disse à Lusa o capitão Galvão da Silva, chefe da Secção de Negociação da GNR.
No cenário montado ontem no Estádio do Algarve, situado entre Faro e Loulé, o presidente de uma empresa multinacional de telemóveis e um empresário e um político algarvios foram sequestrados terça-feira à noite durante um jogo de futebol. Vários negociadores, “snipers” e elementos da Companhia de Operações Especiais (COE) estão a tentar resgatá-los.
Para resgatar os reféns, foram chamados ao terreno 90 elementos da GNR entre os quais 10 elementos dos COE, cinco negociadores, vários “snipers” (atiradores) e cães.
Foi montado um posto de comando de incidente com vários gabinetes, onde se delinearam planos de intervenção táctica, rendição, exigências, recepção de reféns, assim como planos de entrega e recolha dos reféns e um lista com o nome de sequestrados e sequestradores.
Contudo, numa situação real, a GNR teria capacidade para disponibilizar “400 elementos” para a operação de resgate”, explicou o capitão Galvão da Silva, coordenador do exercício operacional de negociação.
“Este exercício é uma forma de preparar os elementos da GNR para situações de sequestro e exercitar um plano de negociação antes do uso da força”, declarou o capitão Manuel Jorge, da GNR de Évora.
A GNR está a levar a cabo um conjunto de exercícios operacionais de negociação em vários cenários possíveis.
Para o exercício de hoje, o segundo, foi escolhido num estádio desportivo que pode receber vários milhares de pessoas, depois de na terça-feira passada, em Beja, ter sido feito um outro na Base Aérea, o futuro local do aeroporto daquela cidade alentejana.
CCM.
Lusa/Tudoben