Vinho: Cavaco Silva homenageou fileira do vinho por ser bom para “economia”, “turismo” e prestígio internacional
O Presidente da República, Cavaco Silva, homenageou ontem a fileira do vinho no Baixo Alentejo e disse acreditar que o sector vitivinícola é “bom para a economia”, “turismo” e sobretudo para aumentar o prestígio do país através das exportações.
Depois de ter sentido o aroma e provado alguns dos vinhos produzidos em Portugal exibidos no evento, Cavaco Silva, durante um discurso de cerca de meia hora, recordou que a vitivinicultura se tornou num dos mais “dinâmicos setores” da economia portuguesa”.
“O vinho é o mais importante produto do nosso setor primário. Gera anualmente quase 900 milhões de euros o que representa cerca de 17% do valor global da produção do ramo agrícola”, declarou Cavaco Silva, apelando aos consumidores portugueses para “não trocarem” os vinhos portugueses “por quaisquer outros”.
Depois de ter cumprimentado pessoalmente a maioria dos 79 enólogos de todo o país presentes no encontro, Cavaco Silva sublinhou que quis dar um testemunho público do reconhecimento e apreço do país a todos os intervenientes na fileira do vinho em prol da vitivinicultura e da economia nacional.
Cavaco Silva condecorou com o grau de Comendador da Ordem do Mérito Agrícola, Comercial e Industrial, Classe do Mérito Agrícola os professores Olga Laureano e Nuno Magalhães, do Instituto Superior de Agronomia e da universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, respetivamente.
No encontro dos jovens enólogos, a presidente do Instituto do Vinho e da Vinha, Edite Azenha, afirmou que as estatísticas da exportação dos vinhos portugueses dos primeiro meses de 2010 indicam que o “comportamento está a ser positivo” em relação a 2009.
Para aumentar o prestígio dos vinhos portugueses, Edite Azenha apresentou a recentemente criada marca “Vinhos de Portugal” e afirmou que o objetivo é “posicionar os vinhos ao nível internacional através da exclusividade e da distinção”.
“Queremos que esta marca seja agregadora e coloque os valores das castas, das regiões, produtores e enólogos em evidência”, declarou Edite Azenha, acrescentando que a intenção é que a marca seja retido por todos a nível nacional e internacional.
Portugal exporta, anualmente, cerca de 600 milhões de euros em vinho.
CCM.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do Novo Acordo Ortográfico ***
Lusa/Tudoben