Ministro do Turismo de Timor-Leste visitou Reguengos de Monsaraz para conhecer o sector turístico e vitivinícola
O Ministro do Turismo, Comércio e Industria de Timor-Leste, Gil Alves e a Embaixadora de Timor-Leste em Portugal, Natália Carrascalão, estiveram no dia 17 de Maio em Reguengos de Monsaraz onde foram recebidos no Salão Nobre dos Paços do Município e realizaram uma visita ao Esporão. Acompanhados por empresários de Timor-Leste, o governante e a chefe de missão da diplomacia timorense conheceram também a vila medieval de Monsaraz, o Centro Oleiro de S. Pedro do Corval (maior do país com 26 olarias em actividade) e o Grande Lago Alqueva.
A visita da delegação timorense efectuou-se na óptica de análise de eventuais soluções que permitam a promoção de investimentos na economia de Timor-Leste e de Reguengos de Monsaraz através de parcerias entre empresários de ambos os países. As potencialidades turísticas proporcionadas pelo Grande Lago Alqueva e a vitivinicultura do concelho foram os pontos que mereceram análise mais detalhada neste encontro.
Timor-Leste tem em curso uma política de desenvolvimento em que dedica especial atenção ao ecoturismo e está localizado numa zona próxima das famosas áreas turísticas de Bali, Austrália e Malásia, um ponto de aproximação com Reguengos de Monsaraz que vai ter a cadeia asiática de hotéis e resorts de luxo Alila a gerir o primeiro hotel do Roncão d`El Rei, empreendimento turístico que está a ser construído neste concelho.
José Calixto, presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz considerou que esta visita “foi muito importante no âmbito de uma estratégia de aproximação à ASEAN – Associação de Nações do Sudeste Asiático, para que os empresários de Reguengos de Monsaraz, especialmente os do sector vitivinícola, possam entrar no mercado asiático utilizando Timor-Leste como plataforma de acesso à região”. O autarca refere que “para além da possibilidade dos vinhos da CARMIM e do Esporão poderem entrar no maior mercado do mundo, surgiu um grande interesse da delegação timorense na olaria de S. Pedro do Corval e está a ser estudada a possibilidade de a autarquia enviar um artesão a Timor-Leste para transmitir este saber ancestral”.