Elvas é a localidade onde mais prédios militares vão ser postos à venda
Defesa aliena mais 52 imóveis do que previa
O Ministério da Defesa vai alienar 192 imóveis militares, mais seis dezenas do que o previsto, para financiar a modernização das Forças Armadas e o Fundo de Pensões dos militares.
A lista dos imóveis, ontem publicada em Diário da República e até agora desconhecida, inclui carreiras de tiro, paióis, casas, caminhos militares, quartéis, fortes, conventos ou terrenos, entre outros bens. Em Julho passado, aquando da aprovação da Lei de Programação de Infra-estruturas Militares (LPIM), o Governo previa alienar apenas 130 a 140 – entre 52 e 62 a menos do que o número aprovado – dos imóveis afectos às Forças Armadas, no continente e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
A rentabilização daquele património – através da sua venda, aluguer, concessão, permuta, parcerias – deve gerar cerca de 834 milhões de euros, segundo as previsões do Governo. Essas verbas destinam-se a financiar a LPIM num horizonte de 12 anos (dois sexénios). Esta lei visa a construção e modernização de edifícios e infra-estruturas militares (base naval do Alfeite, bases aéreas do Montijo e Monte Real, Comando do Exército, Arquivo da Defesa Nacional, Museu da Marinha) ou, ainda, o sistema global de segurança marítima.
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