Urgências do Hospital Materno de Badajoz, recusam receber criança elvense
Pedro Almeida não vai esquecer facilmente os momentos de aflição que viveu na passada terça-feira 17 de Abril.
Saiu de Elvas por volta das 16,40 em direção ao Hospital Materno de Badajoz, com o seu filho Diego de 22 meses de idade a criança estava com muita tosse e com problemas de respiração.
Ao chegar ao Hospital, a mãe dirigiu-se com o menino à zona das urgências. Mostrou o cartão europeu de saúde e informou a funcionária o que se estava a passar com a criança.
A resposta não se fez esperar, o Diego, não poderia ser atendido, porque são as instruções que têm, derivado à divida que o estado Português tem aquele Hospital.
Pedro Almeida, (PA)o pai da criança, em conversa com o Tudobem, adiantou: “Naquele momento senti uma grande raiva e ao mesmo tempo vergonha por ser tratado daquela forma, o meu filho nasceu naquele hospital, era suposto ser ali atendido, ainda mais na situação que ele se encontrava”.
Porque naquele momento o mais importante era a saúde do filho, PA achou que o melhor seria voltar caminho de Elvas, e ir às urgências do Hospital de Santa Luzia.
Já nas urgências do Hospital de Elvas, a criança foi atendida por um médico Espanhol, que depois de o analisar, e de lhe colocar a mascara de oxigénio, chamou o INEM e foi levado de urgência para o Hospital de Portalegre, onde deu entrada, com risco de paragem cardíaca.
Embora se mantenha internado, no Hospital de Portalegre, o Diego, esta a recuperar, e livre de perigo.
Pedro Almeida, lança o aviso, “É bom que as pessoas que têm crianças, mesmo aquelas que nasceram em Badajoz, saibam o que está a acontecer, a vida dos nossos filhos não pode ser negociada por uma divida do estado português”
Ver noticia relacionada com a divida do Estado Português ao Hospital Materno de Badajoz.