Ensino Superior: Quase 11.800 vagas disponíveis na 2ª fase de candidaturas

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O ministério do Ensino Superior divulgou hoje as vagas disponíveis para a segunda fase de candidaturas ao ensino superior, que compreendem quase 11.800 lugares em cursos em Universidades e politécnicos de todo o país.

    Ao todo são quase 11.800 vagas, compreendendo as 5.917 vagas que sobraram da primeira fase de candidaturas e aquelas em que não se concretizou a matrícula e inscrição, apesar de terem sido ocupadas na primeira fase do concurso, assim como as vagas que sobraram dos concursos especiais e da recolocação de estudantes colocados na primeira fase.

 As vagas agora divulgadas em www.dges.mctes.pt/DGES/pt/Estudantes/Acesso dirigem-se às mais variadas áreas de estudo, tendo inclusive sido libertadas vagas para Medicina e Arquitectura, cursos que na primeira fase tinham esgotado as vagas.

    Medicina tem mais quatro vagas na Universidade da Beira Interior, duas na Universidade de Coimbra, uma na Faculdade de Medicina de Lisboa e duas na Universidade Nova de Lisboa.

    Quem quer tirar Arquitectura pode candidatar-se a 11 vagas na Universidade de Évora, a um total de 12 na Universidade Técnica de Lisboa, oito no Instituto Superior Técnico, três na Universidade do Minho e cinco na Faculdade de Arquitectura do Porto.

    A esta 2ª fase puderam candidataram-se até sexta-feira quem não ficou colocado na 1ª fase, quem ficou colocado na 1.ª fase mas escolheu concorrer de novo, os candidatos já colocados, mas que não se matricularam nem inscreveram, quem não se candidatou na primeira fase apesar de estar em condições de o fazer e quem reuniu condições de candidatura após o fim do prazo de apresentação das candidaturas à 1ª fase.

    Na sequência da divulgação destas vagas, até quinta-feira pode candidatar-se ao ensino superior quem não o fez no prazo regulamentar de candidaturas à 2ª fase (entre 15 e 19 de Setembro).

    Os candidatos que já apresentaram candidatura podem também proceder à sua alteração.

    Segundo informa a Direcção-geral do Ensino Superior, se o aluno se candidatar e obtiver colocação na 2ª fase do concurso, “perde automaticamente a vaga da 1ª fase, que é libertada para a colocação de outro candidato”, pelo que só deve candidatar-se a cursos que prefira em relação à colocação obtida na 1ª fase do concurso.

    “Se não obtiver nova colocação, mantém-se a colocação anterior, não havendo qualquer implicação na inscrição e matrícula já efectuada”, acrescenta.

    Segundo o ministério, na primeira fase do concurso nacional de acesso foram disponibilizados 50.219 lugares e admitidos 44.336 novos alunos no ensino superior público, mais 2.398 estudantes que em 2007, correspondendo a um aumento de 06 por cento, com o aumento das colocações a fazer-se sentir, sobretudo, no ensino politécnico.

    No total, ficaram colocados nesta primeira fase 84 por cento dos 53.062 candidatos, não tendo conseguido colocação 8.726 alunos.

    Da primeira fase sobraram então para a segunda fase 5.917 vagas.

    Por área de formação, os cursos em que se registou um maior aumento de lugares foram os de Ciências e Tecnologias (mais 635, o que os coloca na liderança com um total superior a 17 mil vagas) e os de Ciências Sociais, seguindo-se, a larga distância, os de Saúde e Protecção Social.

    Já a queda no número de vagas registou-se sobretudo nas Humanidades (com menos 169), seguindo-se as Ciências Veterinárias e a Educação.

    RCS.

    Lusa/Tudoben

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