“UM HORIZONTE DE PROXIMIDADES” MOSTRA OBRAS DO MACE NOS AÇORES Elvas

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MACE NOS AÇORESA exposição “Um Horizonte de Proximidades: uma topologia a partir da Coleção António Cachola”, com curadoria de Sérgio Mah, vai estar patente ao público, a partir de dia 16, no Arquipélago — Centro de Artes Contemporâneas, localizado na Rbeira Grande (Açores).

A mostra, que fica patente até 28 de fevereiro de 2016, estrutura-se numa sequência de segmentos expositivos que visam explorar as articulações entre as diferentes obras e as circunstâncias arquitetónicas e simbólicas dos espaços expositivos do Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas.
Assim sendo, a exposição propõe um percurso expositivo por várias zonas temáticas: “as questões em torno da (re)construção e da arquitetura, do vernáculo e da memória; o corpo e os gestos, a linguagem e as dinâmicas relacionais; a paisagem e perceção do território. Todas estas zonas são pensadas como contextos especulares e experienciais destinados a potenciar os pontos de convergência e de remissão, de cruzamento e de intuição entre objetos díspares.”, segundo o curador.
“Um Horizonte de Proximidades” é a mais vasta exposição, quer em número de artistas, quer de volume de obras e área expositiva, da Coleção António Cachola realizada até hoje e inclui uma parte significativa dos artistas que se destacaram nos anos de 1980 até às gerações mais recentes, designadamente artistas nascidos depois da Revolução de 1974, permitindo, deste modo, configurar um espectro alargado de géneros e atitudes conceptuais, dispositivos artísticos e inclinações discursivas e estéticas, em suma, uma amplitude e diversidade que de algum modo acompanha o carácter heterogéneo e transversal que distingue o atual panorama das práticas artísticas em Portugal.
Sérgio Mah, sobre a coleção António Cachola, refere que “iniciada na primeira metade da década de 1990, a Coleção António Cachola tem vindo a constituir-se como a mais ampla, diversificada e consistente coleção privada de arte contemporânea em Portugal, sendo reconhecida como um repositório essencial para quem quiser discernir as tendências e as transformações artísticas que ocorreram em Portugal desde os anos de 1980, sintomaticamente, um período que marca também o início de uma nova etapa – política, económica, institucional e cultural – da história recente do nosso país”.
CME