Curiosidade: Portugal na rota de marcha de 160 mil quilómetros contra guerra e violência
A próxima Marcha pela Paz e a Não-Violência, ontem apresentada no Porto, vai ser a primeira a percorrer todo o planeta, cumprindo 160 mil quilómetros ao longo de três meses, e terá uma ou duas etapas em território português. A marcha principal tem início na Nova Zelândia a 02 de Outubro de 2009, data de aniversário do nascimento de Gandhi e “Dia Internacional da Não-Violência”. |
|
A iniciativa termina na cordilheira dos Andes, em Punta de Vacas, aos pés do Monte Aconcágua, a 02 de Janeiro de 2010.
Durante estes 90 dias, a iniciativa da organização internacional “Mundo Sem Guerras” vai passar por mais de 90 países e 100 cidades dos cinco continentes.
Os participantes vão deslocar-se das mais diversas formas, conforme as características de cada rota: a pé, de bicicleta, comboio, avião ou barco.
Em declarações à Lusa, o co-organizador Emílio Rubio, disse que está já confirmado um tramo luso-galaico de marcha, que se inicia a 25 de Outubro do próximo ano no Cabo Finsterra, Galiza, entrando na fronteira de Valença em 01 de Novembro.
Viana do Castelo, Braga, Guimarães, Porto, Aveiro, Viseu, Leiria, Caldas da Rainha e Lisboa estarão na rota deste percurso de mil quilómetros, que derivará depois para a cidade espanhola de Toledo.
Estuda-se a hipótese de realização de um outra etapa da marcha ligando Évora a Setúbal e Lisboa.
Em todas estas cidades haverá actividades alusivas à paz e à não-violência durante um dia.
Emílio Rubio disse esperar o envolvimento de pelo mil portugueses nas marchas, além da participação de mais dez mil nas actividades paralelas e numa “marcha virtual” na Internet em http://marchamundial.org/.
Um dos objectivos da Marcha pela Paz e a Não-Violência é alertar a comunidade internacional de que a fome no mundo pode ser evitada com 10 por cento do que é gasto em armas.
“Suprir as guerras e eliminar a violência é definitivamente deixar a pré-história do homem e dar um passo gigantesco no caminho evolutivo da nossa espécie”, afirmam os pacifistas.
JGJ.
Lusa/Tudoben