Batalha das Linhas de Elvas – LEMBRA FEITOS HISTÓRICOS MILITARES

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A Câmara Municipal de Elvas voltou a lembrar este domingo 14 de janeiro e homenagear os militares que perderam a sua vida na Batalha das Linhas de Elvas em 1659, em plena Guerra da Restauração, na cerimónia de comemoração dos 359 anos desta data histórica, com o ponto alto a ser as cerimónias militares e militarizadas na Praça da República e Rua da Cadeia, com a presença de centenas de pessoas.

Este ano as cerimónias foram presididas pelo diretor da Direção de História e Cultura Militar, o Major-General Aníbal Flambó, tendo contado com a presença da secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Helena Ribeiro, para além de outras individualidades, civis e militares.
No âmbito destas comemorações, como já vem sendo tradição, decorreu o hastear das bandeiras, com a presença da Banda 14 de Janeiro, seguindo-se a cerimónia de homenagem aos Mortos, com a deposição de flores no Padrão da Batalha das Linhas de Elvas e a deposição de flores no túmulo do General André de Albuquerque Riba-Fria, no Convento de São Francisco.

Já na Praça da República, para além de uma alocução sobre a Batalha das Linhas de Elvas, interveio o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha, que proferiu as seguintes palavras:

“Em primeiro lugar, desejo expressar, em nome dos Elvenses, o agradecimento pelas presenças entre nós do senhor General, Diretor da Direção de História e Cultura Militar, e da senhora Secretária de Estado Adjunta e da Justiça.

Esta é a minha primeira intervenção pública nos últimos dois meses, após um período em que não estive disponível para as minhas funções de presidente da Câmara Municipal, uma vez que fui submetido a uma intervenção cirúrgica.

Graças a Deus, quer a cirurgia quer a recuperação decorreram dentro das melhores expectativas, mas não posso deixar de agradecer publicamente às pessoas que se interessaram pelo estado da minha saúde. A todos, fico muito reconhecido.

Felizmente, estou aqui para manifestar, em nome dos Elvenses do século XXI, o nosso orgulho pela forma heroica como Elvas se comportou em 1659.

Há 359 anos, foi preciso defender e consolidar a Independência Nacional, num momento decisivo da História de Portugal, e o povo desta cidade não virou a cara à luta, não hesitou em arriscar a vida e muitos perderam o seu bem mais precioso, não resistindo às doenças de um cerco, ou morrendo bravamente no campo de batalha”

CME