Almanaque Lusa – 31 de Dezembro
Hoje é Quinta-feira, 31 de Dezembro, tricentésimo sexagésimo quinto e último dia do ano de 2009.
Este dia é dedicado a São Silvestre I, Papa.
Nos céus, é Lua Cheia às 19:13.
O sol nasce às 07:55 e o ocaso regista-se às 17:25.
No porto de Lisboa, a preia-mar verifica-se às 01:58 e 14:26, a baixa-mar, às 08:17 e 20:31.
Os nascidos nesta data pertencem ao signo Capricórnio, destacando-se José Elias Garcia (1830), jornalista, militar e político português, o pintor e escultor francês Henri Matisse (1869), o violinista Nathan Molstein (1904), o sobrevivente de Auschwitz Simon Wiesenthal (1908), os actores Anthony Hopkins (1937), Ben Kingsley (1943) e Val Kilmer (1959).
Nesta data, em 1821, era criado o Banco de Lisboa, o primeiro banco português que, em Novembro de 1846, se transformaria no Banco de Portugal. Em 1879, o inventor norte-americano Thomas Edison fazia a primeira demonstração pública da lâmpada eléctrica.
Em 1943, era criado o MUNAF, Movimento Nacional Anti-Fascista português. Em 1948, em Portugal, cessava a circulação de moedas de meio tostão, cinco centavos. Em 1951, terminava o Plano Marshall de auxílio económico à reconstrução aos países europeus, após a II Guerra Mundial.
Em 1956, levantava-se a contestação académica em Lisboa, Porto e Coimbra ao Decreto-Lei 40.900, de 12 de Dezembro, que vinha restringir a acção das associações de estudantes.
Em 1972, o governador militar de Moçambique, Kaúlza de Arriaga, mandava arquivar o inquérito sobre o massacre de Wiriyamu, no qual tinham morrido cerca de 400 civis. Em 1978, morria, em combate, Nicolau dos Santos Lobato, presidente da Fretilin.
Em 1989, a Junta romena decretava a dissolução da Securitate, a polícia política do ditador Nicolae Ceausescu. Na mesma data, o novo presidente do Panamá confiscava os bens do antecessor, o general Manuel Noriega. Em 1990, Gari Kasparov sagrava-se campeão do mundo de xadrez, ao derrotar Anatoly Karpov.
Em 1991, a Federação Internacional de Jornalistas revelava a morte em serviço de 83 profissionais, no decurso do ano, em todo o mundo. Foi o número mais elevado de sempre, até ao ano de nova guerra no Iraque. Em 1993, Portugal e Israel assinavam, em Jerusalém, o acordo para a abolição de vistos de entrada aos cidadãos dos dois países.
Em 1995, Fernanda Ribeiro vencia a 23ª Corrida de São Silvestre da Amadora e Albertina Dias conquistava a São Silvestre de Luanda. Em 1999, Boris Ieltsin, presidente da Federação Russa, demitia-se, entregando o poder ao líder do governo, Vladimir Putin. Em 2000, era encerrado o estaleiro da Margueira.
Em 2001, terminava a circulação de 12 moedas nacionais da União Europeia: o Marco alemão, o Franco francês, o Franco belga, o Franco luxemburguês, o Florim holandês, a Lira italiana, a Peseta espanhola, o Escudo português, a Libra irlandesa, o Dracma grego, o Xelim austríaco e a Marca finlandesa.
Em 2003, o parecer da Procuradoria-geral da República confirmava a violação da lei pelo ex-ministro do Ensino Superior, Pedro Lynce, ao permitir a entrada em Medicina da filha do anterior ministro dos Negócios Estrangeiros, Martins da Cruz. No mesmo dia, morria o investigador Vítor de Sá, 82 anos, antigo deputado comunista.
Em 2004, um incêndio numa discoteca de Buenos Aires, na Argentina, causava a morte a 175 pessoas. Em Espanha, começava o rali Barcelona-Dacar. E, em Portugal, a orquestra de Woody Allen abria o novo ano com um concerto no Casino Estoril.
Em 2005, arrancava o Rali Lisboa-Dacar, 28ª edição da prova de todo-o-terreno, com partida de Portugal, pela primeira vez.
Em 2006, Rússia e Bielorrússia chegavam a acordo sobre o fornecimento de gás russo à antiga república soviética, enquanto Kofi Annan cessava funções como secretário-geral da ONU. Morria Liese Prokop, 65 anos, ministra austríaca do Interior.
Em 2007, o queniano Moses Masai, em masculinos, e a letã Jelena Prokopchuka, em femininos, venciam a 33ª edição da corrida São Silvestre da Amadora, integrada no “ranking” internacional das provas de atletismo de fundo. Morria o arquitecto Ettore Sotasass, apelidado de “Papa do design italiano”, em Milão aos 90 anos, vítima de uma insuficiência cardíaca. Morria o jornalista e escritor Homero Serpa, 80 anos e com mais de 50 anos ao serviço do jornal “A Bola”, em Lisboa, vítima de doença prolongada.
Lusa/Fim.