“Ameixas de Elvas – A Fábrica José da Conceição Guerra & Irmão (1834 – 1964)” é o mote da exposição temporária que vai estar patente ao público, a partir do próximo domingo, dia 22, pelas 15h30, no Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas António Tomás Pires.

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“Ameixas de Elvas – A Fábrica José da Conceição Guerra & Irmão (1834 – 1964)” é o mote da exposição temporária que vai estar patente ao público, a partir do próximo domingo, dia 22, pelas 15h30, no Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas António Tomás Pires.
Nesta mostra poderá apreciar a história deste doce elvense, resultado “da transformação da ameixa e as receitas referentes à mesma”, “originárias dos conventos de freiras e remontam ao séc. XVI. Com a extinção das ordens religiosas, a confeção das ameixas reduziu e em 1834 é fundada em Elvas, por José da Conceição Guerra, a primeira fábrica destinada a esta indústria. José da Conceição Guerra investiu num produto elvense que rapidamente se tornou num dos mais afamados e conhecidos mundialmente, não só pela qualidade e sabor da ameixa, mas também pela forma como esta era apresentada. A fábrica transfigurou-se num negócio lucrativo, fornecendo ameixas, sobretudo confitadas, aos mercados nacional e internacional, motivando assim o surgimento de outros produtores”.
O Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas, enquanto, veículo de transmissão de conhecimento, partilha, reflexão, fruição e educação, apresenta uma exposição sobre as célebres “Ameixas d’Elvas” e a fundação da primeira fábrica que se destinou à transformação deste produto, através de objetos que estiveram associados à firma e à comercialização das ameixas.
Salienta-se ainda, a importância da salvaguarda destes materiais por parte dos descendentes do fundador, particularmente, por Carlos Guerra, visto que permitem o conhecimento e a divulgação de uma indústria que integra parte do Património Cultural Imaterial de Elvas.