Politécnico de Portalegre atribui Doutor Honoris Causa a António Cachola

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Politécnico de Portalegre atribui o seu primeiro Doutoramento Honoris Causa

António Cachola recebe o título honorífico

O Politécnico de Portalegre será a primeira instituição portuguesa de ensino superior
politécnico a atribuir um Doutoramento Honoris Causa.
O Conselho Académico do IPPortalegre deliberou, por unanimidade, aprovar a atribuição do
primeiro título de Doutor Honoris Causa da instituição ao comendador António Cachola,
como reconhecimento pelo seu valor pessoal e pelo trabalho desenvolvido em prol da
Cultura e da Arte Contemporânea. Distinguindo-se na atividade profissional, cultural e cívica,
com altos serviços prestados à região, tem contribuído para o seu prestígio e
engrandecimento.
A cerimónia de outorga das insígnias de Doutor Honoris Causa realiza-se no próximo dia 28
de fevereiro, no Campus Politécnico. Paulo Moita de Macedo (CEO da Caixa Geral de
Depósitos) é o patrono do agraciado e Albano Silva (Professor Emérito do IPPortalegre), o
elogiador.
A atribuição deste título honorífico visa homenagear personalidades eminentes, nacionais ou
estrangeiras que, pelo seu percurso de vida, se tenham distinguido na atividade académica,
científica, política, cultural, cívica e/ou profissional, tendo contribuído para o prestígio e
engrandecimento do Ensino, da Investigação, do País e/ou da Humanidade.

Síntese curricular do agraciado
António Manuel Raleira Cachola nasceu em Elvas, em 1954. Após terminar a licenciatura
em Economia no ISEG, Universidade Técnica de Lisboa (1979), iniciou uma carreira ligada à
gestão, com funções de direção executiva nas áreas administrativa e financeira. Em
fevereiro de 1981, integrou a empresa DELTA-Cafés, na qual permaneceu como diretor
financeiro até 2020 e onde, apesar da responsabilidade na direção financeira da empresa,

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abordava todas as áreas funcionais com o empresário Rui Nabeiro, de quem foi o adjunto
próximo e de confiança.
A par da sua carreira profissional como gestor financeiro, António Cachola sempre revelou
uma enorme sensibilidade e gosto pela arte moderna e contemporânea iniciando, em 1990,
uma intensa atividade cultural enquanto colecionador de arte contemporânea. A primeira
exposição de obras da sua coleção (1999, MEIAC, Badajoz) teve um grande impacto público
que foi determinante para validar a ideia de criação de um museu de arte contemporânea
em Elvas, para receber e expor as peças da sua coleção. O Museu de Arte Contemporânea
de Elvas (MACE) abre as suas portas ao público em 2007.
António Cachola tem assumido diversos cargos em instituições da área cultural,
nomeadamente, como membro do Conselho de Curadores da Museus e Monumentos de
Portugal, E.P.E., membro da Comissão de Aquisições de Obras de Arte para a Coleção da
CGD, membro do Conselho de Patronos da Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, entre
outros. Paralelamente, tem sido agraciado com vários prémios e homenagens, de entre os
quais se podem destacar o Prémio "A” ao Colecionismo Privado da Fundação ARCOmadrid,
no ano de 2016, e a homenagem e condecoração com a Comenda da Ordem do Mérito
Civil, concedida pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, na cerimónia oficial das
comemorações do Dia de Portugal de 2013, como reconhecimento do seu trabalho, no país,
em prol da cultura, em geral, e das artes visuais, em particular.