Saúde: Clínica de hemodiálise está a ser construída em Estremoz, num investimento de 2,5 ME

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hemodialize_notEstremoz, Évora – Uma clínica de hemodiálise está a ser construída na cidade alentejana de Estremoz, destinada a servir doentes da região, num investimento privado que ronda os 2,5 milhões de euros, disse hoje fonte da unidade de saúde.

O futuro director clínico do centro de hemodiálise, Manuel Amoedo, adiantou à agência Lusa que a unidade destina-se “a tratar os doentes com insuficiência renal crónica terminal que optem por hemodiálise como terapêutica substitutiva da função renal”.

A unidade, segundo o responsável, vai estar equipada com “a mais moderna tecnologia na área da hemodiálise”.

De acordo com o clínico, o investimento do Grupo Fresenius Medical Care, de cerca de 2,5 milhões de euros, inclui a construção do edifício, próximo da zona industrial de Estremoz, e o equipamento da clínica.

O responsável indicou que a obra da clínica de hemodiálise deve ficar concluída em Maio ou Junho de 2010, mas só vai começar a funcionar após estabelecidas as convenções com as autoridades de saúde.

A clínica vai servir sobretudo o concelho de Estremoz e concelhos limítrofes, nomeadamente as zonas a sul de Portalegre e a norte de Évora, entre as quais o concelho de Elvas, indicou Manuel Amoedo.

Actualmente, os doentes desta região que necessitam de fazer esta terapêutica têm de se deslocar aos centros de diálise de Évora e Portalegre.

De acordo com Manuel Amoedo, a clínica vai diminuir a distância que os doentes desta zona têm de percorrer para fazer o tratamento e descongestionar o centro de diálise de Évora, que “está no limite da sua capacidade”.

Segundo o responsável, a unidade de Estremoz vai criar entre 10 a 12 postos de trabalho e mais 20 a 25 postos de trabalho em regime de tempo parcial, entre os quais sete médicos e 15 enfermeiros.

O Grupo Fresenius Medical Care tem 34 clínicas de hemodiálise em Portugal e conta com mais de dois mil colaboradores com a intenção de prestar cuidados renais integrados a mais de quatro mil insuficientes renais crónicos.

TCA.

Lusa/Fim

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