Autárquicas: Freguesia de Mértola volta a votos a 18 de Abril após renúncia dos eleitos do PS

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mertolaMértola, Beja, 29 Jan (Lusa) – Os eleitores da freguesia de Mértola vão voltar às urnas a 18 de Abril para escolherem uma nova Assembleia, após os eleitos do PS terem renunciado aos mandatos, disse hoje à Agência Lusa o Governador Civil de Beja.

Segundo Manuel Monge, o novo acto eleitoral para a Junta de Freguesia de Mértola, que está a ser gerida por uma comissão administrativa, vai decorrer “no primeiro domingo imediatamente a seguir ao prazo de seis meses após as últimas eleições” estipulado por lei.

Nas eleições autárquicas do passado dia 11 de Outubro, a lista do PS, a que conseguiu mais votos, elegeu quatro elementos à Assembleia de Freguesia de Mértola, a CDU outros quatro e o Movimento Independente de Mértola (MIM) um elemento.

No dia da tomada de posse da nova Assembleia de Freguesia, os eleitos do PS renunciaram aos mandatos após a oposição, os eleitos da CDU e do MIM, terem “rejeitado três propostas da presidente da Junta para os dois lugares de vogais, inviabilizando a governabilidade da Junta”, explicou à Lusa, na altura, o presidente da concelhia de Mértola do PS, Mário Martins.

Mário Martins lamentou “a postura” dos eleitos da CDU e do MIM, que, acusou, “colocaram questões pessoais e políticas acima dos interesses da população”, levando “à paralisação da Junta de Freguesia”.

Em declarações à Lusa, também na altura, o cabeça de lista e membro eleito da CDU à Assembleia de Freguesia de Mértola, César Neves, acusou os eleitos do PS de terem tentado “impor à força a sua vontade em vez de esgotarem todas as possibilidades de negociação”.

“A CDU queria fazer parte da solução e não do problema” e “rejeitou as três propostas da presidente da Junta, porque não eram as mais lógicas, já que o PS iria ficar sempre com a maioria, para adoptar uma postura de quero, posso e mando”, justificou César Neves.

Segundo o comunista, os eleitos do PS “foram incapazes de conseguir um acordo para eleger os dois vogais” do executivo e “usaram o falso argumento de que a Junta ficaria ingovernável para renunciar aos mandatos, provocando a necessidade de um novo acto eleitoral”.

LL.

Lusa/Tudoben

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