Autárquicas/Évora: Candidato do PSD quer ganhar câmara para atrair investimento sem “promessas de aviões”

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psd_logo_notÉvora, 08 Out (Lusa) – O candidato do PSD à Câmara de Évora, António Costa Dieb, traçou hoje como um “bom resultado” a conquista do município ao PS e defendeu que o presidente da autarquia deve atrair investimento e não “promessas de aviões”.

“Évora tem que ser atractiva em termos económicos. Temos que identificar sectores de actividade e o presidente da câmara tem que ser o embaixador desta terra, atraindo investimento e não promessas de aviões”, disse.

António Costa Dieb, actual vereador no município, liderado há dois mandatos consecutivos pelo socialista José Ernesto Oliveira, que se recandidata, falava à agência Lusa durante uma arruada numa freguesia da cidade.

O cabeça-de-lista foi acompanhado por vários militantes e simpatizantes social-democratas que, de rua em rua, distribuíram panfletos com o programa eleitoral e as fotografias dos candidatos a transeuntes e frequentadores de estabelecimentos comerciais.

A “banda sonora”, com o hino do PSD, ecoava de dois megafones montados no tejadilho de um “carocha” pintado de laranja, com o candidato a aproveitar, na rua ou no interior de cafés e lojas, para trocar “dois dedos” de conversa a apelar ao voto.

“No domingo, têm que ir votar com esta caneta. Sabem porquê? Porque tenho a certeza de que não se enganam. A caneta só escreve a laranja”, disse, em tom divertido, a munícipes sentados a uma mesa de café, depois de lhes entregar esferográficas da cor do PSD.

Bonés e bolsas também cor de laranja, algumas entregues a crianças que encontraram no caminho, com o “recado” de que as podem utilizar como “estojo”, integraram também o material de campanha que foi distribuído.

Afirmando-se “confiante” num “bom resultado” no próximo domingo, ou seja, de que vai “ganhar a Câmara de Évora”, António Dieb propôs, além do desenvolvimento económico, três outras ideias-chave para o concelho.

“O património não pode ser recuperado com promessas”, mas sim “com trabalho”, disse, sustentando ainda que o território deve concentrar “boas acessibilidades, transportes públicos, escolas, creches e jardins-de-infância”.

Como “quarta e última” prioridade, António Dieb aludiu à necessidade de apoiar “aqueles que mais precisam” e “lutar por uma responsabilidade social de prevenção da exclusão social”.

Depois de vários dias de campanha pelas ruas da cidade e nas freguesias rurais, o cabeça-de-lista do PSD afiançou ainda que nem o PS, actual maioria, nem a CDU, que liderou o município durante 25 anos, são a solução.

“As pessoas estão zangadas com o PS e com o doutor José Ernesto” perante “a falta de trabalho e de cumprimento de promessas fáceis que foram feitas”, além de que “estão muito duvidosas se a alternativa será o regresso ao passado”, argumentou.

Daí que o PSD, frisou, acredite que é possível conquistar o município: “Temos sentido receptividade à nossa presença e às nossas ideias. A nossa grande expectativa é se isso se irá ou não transformar em votos”, mas “acreditamos que é possível”.

RRL/SYM.

Lusa/Fim

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