Câmara Municipal de Évora apresenta candidatura ao “Programa Operacional Alentejo 2020” com o apoio dos agentes culturais da cidade
Confluências para animar Évora em 2017
Enquanto continua a receber um grande número de visitantes seduzidos pelo património construído, Évora projeta já a animação do próximo ano.
Nesse sentido o Município, em articulação com diferentes agentes culturais da cidade, submeteu uma candidatura ao “Programa operacional Alentejo 2020”, a que deu o nome abrangente de “confluências”. Pretende-se com este projeto que confluam para um festival de cultura dez marcas reconhecidas na região, no país e no estrangeiro e que estão bem associadas à identidade deste território: A BIME – Bienal de Marionetas de Évora, ou a “Escrita na Paisagem” são apenas duas das dez apostas que se pretende fazer revitalizar.
A candidatura, cuja aprovação é aguardada para o início do próximo outono, tem como objetivo “promover a conservação e valorização dos ativos histórico-culturais para consolidar a Região como destino turístico”, desvalorizando o requisito inicial de marcas novas, já que essas (caso fossem criadas) não teriam condições para confirmar a maturidade e reconhecimento também exigidos.
Convictos do potencial da candidatura apresentada, que inclui e interrelaciona dez grandes eventos, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do território e da região, a Câmara Municipal e os agentes envolvidos reuniram-se nos Paços do Município, tendo declarado a sua vontade de afirmar e sublinhar nas várias sedes possíveis a importância estratégica do programa “confluências”.
Tanto da parte dos agentes culturais envolvidos como da Autarquia, a expetativa face à aprovação é elevada. Eduardo Luciano, Vereador do Pelouro da Cultura, afirmou no momento da submissão da candidatura “Confluências”, “esperar que seja viabilizada a possibilidade de, a partir da relação entre os patrimónios e as práticas artísticas da região com os públicos existentes e em formação, ser dada a possibilidade de promover o desenvolvimento estruturante no território”.