Casa Pia: Sessão à porta fechada no Campus da Justiça de Lisboa
O coletivo que julga o processo Casa Pia marcou para hoje uma nova sessão à porta fechada, antes da leitura da sentença, considerando essencial apenas a presença do arguido Carlos Silvino.
Fonte ligada ao processo disse à agência Lusa que a sessão se destina à leitura dos antecedentes criminais, mas escusou-se a relacionar isso com o facto de o coletivo ter exigido a presença de Carlos Silvino, ex-motorista da Casa Pia e principal arguido do processo, o único a admitir a prática de crimes sexuais de que está acusado.
Quanto aos restantes arguidos, que respondem em tribunal por vários crimes sexuais, a sua presença não foi considerada essencial na sessão, que decorre a partir das 09:30, na 8.ª Vara Criminal, no Campus da Justiça de Lisboa.
Depois de mais de cinco anos de julgamento, no final de abril a presidente do coletivo de juízes, Ana Peres, marcou a leitura do acórdão para 09 de julho.
A defesa do apresentador Carlos Cruz e do ex-provedor adjunto da Casa Pia, Manuel Abrantes, já admitiram a possibilidade de haver condenações, em virtude de o tribunal ter determinado alterações não substanciais aos factos que constam no despacho de pronúncia e nos quais assentam as acusações.
Respondem também neste processo de pedofilia o médico Ferreira Diniz, o advogado Hugo Marçal, o embaixador Jorge Ritto e Gertrudes Nunes, dona de uma casa em Elvas onde alegadamente foram abusados menores casapianos.
APN/TQ
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Lusa/Tudoben