Castanha: Produção aumenta na zona de Marvão, mas calibre diminui

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 Marvão, Portalegre, 21 Out (Lusa) – A produção de castanha na zona de Marvão, no norte alentejano, aumentou este ano, mas o calibre diminuiu em relação a campanhas anteriores, disse hoje à agência Lusa o presidente da Cooperativa Agrícola de Porto Espada (CAPE).

    “A produção aumentou, mas o calibre diminuiu em relação a outros anos. No entanto, a qualidade do fruto é considerável”, sublinhou António Vaz.

    O responsável justificou a alteração do calibre do fruto com “o Sol intenso no mês de Setembro”.

    A região de Marvão, no distrito de Portalegre, segundo o presidente da CAPE, é a “única a Sul do Tejo” onde se verifica a existência de castanheiros.

    O micro clima da Serra de São Mamede, propicio à produção de castanha, já levou a que as entidades que tutelam o sector considerassem a castanha de Marvão como de “origem protegida”.

    Segundo o presidente da CAPE, que conta com mais de 50 produtores de castanha associados, este ano a produção total vai rondar as 150 toneladas, na zona de Marvão.

    António Vaz explicou que a produção deste ano foi adquirida, na sua totalidade, pela CAPE, que, por sua vez, negociou o produto com uma empresa transformadora e de exportação, localizada em Bragança.

    “Ao garantirmos que comprávamos toda a produção, notou-se que os nossos associados mostraram mais empenho na actual campanha, uma situação que também gerou um aumento significativo na produção”, explicou.

    “A falta de mão-de-obra para apanhar as castanhas e as doenças que afectam os castanheiros, como a doença da tinta, provocada pela limpeza que se pratica actualmente nas terras, continuam a ser graves problemas que afectam este sector”, concluiu António Vaz.

   

    HYT.

    Lusa/Tudoben

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