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Centenário COP: Rosa Mota é boa escolha para membro do Comité Olímpico Internacional

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bandeira_nacA antiga campeã olímpica Rosa Mota é uma boa escolha para membro do Comité Olímpico Internacional (COI), considera Lima Bello, que deixará em Dezembro o cargo ocupado durante 20 anos na mais alta instância olímpica.

“Há alguns anos que eu e o Vicente Moura fomos falando sobre o assunto (da substituição) e caímos sempre na Rosa Mota”, disse Lima Bello, em declarações à Agência Lusa, acrescentando: “Agora não foi difícil propor formalmente”.

Lima Bello explicou que o nome da antiga campeã olímpica da maratona é proposto pelo Comité Olímpico de Portugal (COP) e por si próprio.

No entanto, todas as hipóteses de Rosa Mota ocupar o lugar de Lima Bello dependem da Comissão Executiva do COI, na qual existem 65 lugares para representantes de 200 países.

Lima Bello confessa ter acabado, mas não começado, a votar na candidatura brasileira aos Jogos de 2016, e acredita que os brasileiros merecem a organização do evento, “pelo esforço que fizeram”.

O antigo velejador olímpico admite que os Jogos “podem não correr perfeitamente” porque “tal como os portugueses, os brasileiros improvisam”, mas defende que isso pode ser uma vantagem.

“É necessário baixar o preço das organizações dos Jogos Olímpicos, senão estamos a matá-los”, refere Lima Bello, considerando que 2016 pode “ser o princípio forçado da redução (financeira) dos Jogos.

Depois do Rio de Janeiro, o antigo presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) acredita que “poderá ganhar uma cidade que tenha a modéstia de dizer: vou apresentar uns Jogos o mais barato possíveis”.

Lima Bello elege os Jogos de Sidnei, em 2000, como os que mais apreciou e entende que os últimos, em Pequim2008, “foram grandes demais e gastou-se dinheiro inutilmente”.

O ainda membro do COI considera que Portugal “não necessita de organizar Jogos Olímpicos, precisa sim de desporto”.

Elogiando a “capacidade organizativa portuguesa”, Lima Belo entende que “primeiro o desporto tem que melhorar e isso vai levar duas ou três gerações de desportistas”.

AO.

Lusa/fim

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