Delphi: Ministério Economia diz estar a acompanhar negociações com multinacional que poderá ir para Ponte de Sor

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delphin_notO Ministério da Economia garantiu  estar a acompanhar as negociações para a eventual instalação de uma multinacional na unidade da Delphi em Ponte de Sor, que encerrou oficialmente ontem.

“O ministério está a acompanhar o processo mas não faz comentários enquanto decorrem as negociações”, confirmou em declarações à agência Lusa fonte oficial do ministério da Economia.

Em declarações à TSF, o presidente da autarquia local lamentou o encerramento da fábrica, mas disse esperar que uma multinacional se instale “em breve” no concelho.

Em Abril do ano passado, o Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás (SINQUIFA) avançou, após uma reunião com o chefe do gabinete de Sócrates, que a multinacional norte-americana Tenneco estaria interessada em ficar com a fábrica de Ponte de Sor.

Na altura, o sindicalista garantiu que o chefe do gabinete do primeiro-ministro confirmou o interesse da multinacional naquela unidade.

A unidade fabril da Delphi, em Ponte Sor (Portalegre), encerrou ontem oficialmente, permanecendo apenas em laboração três a quatro trabalhadores para “guardar” o património da empresa, disse à agência Lusa fonte sindical.

De acordo com o sindicalista, os 430 trabalhadores da Delphi de Ponte de Sor, que enfrentam agora o desemprego, já receberam as respectivas indemnizações.

Aquando do anúncio da decisão de encerramento da fábrica, entidades sindicais e administração acordaram um valor de 2,3 salários por cada ano de trabalho, em termos de indemnização.

A Delphi existe em Ponte de Sor há 29 anos e era considerada a maior unidade fabril do distrito de Portalegre, empregando 2,5 por cento da população do concelho.

A empresa produzia apoios, volantes e ‘airbags’ para vários modelos de veículos automóveis.

De acordo com fonte da empresa, na altura em que foi formalizado o anúncio do encerramento da unidade alentejana, o fecho da Delphi de Ponte Sor deveu-se ao facto dos produtos fabricados naquela unidade terem deixado de ser estratégicos.

ICO/HYT.

Lusa/Tudoben

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