Município de Marvão promove fim-de-semana ligado ás artes
Município de Marvão promove fim-de-semana ligado ás artes e ao mundo das velharias e raridades – em Marvão, vila candidata a património da humanidade
O Município de Marvão promove, durante o fim-de-semana de 04 e 05 de Julho, dois eventos culturais na Vila histórica de Marvão dirigidos a novos visitantes interessados nas temáticas das artes, velharias e raridades. A realização destes eventos em Marvão, Vila de património autêntico, quase tocada pelos céus e incólume aos momentos históricos que viveu, integrada na Lista Indicativa do Património Mundial da UNESCO e em fase de recandidatura a Património da Humanidade, visa proporcionar um contacto com as artes e o passado, através da realização de uma mostra de pintura e escultura e de uma feira mensal, que constituem mais um momento de animação da Vila de Marvão.
No Centro Cultural de Marvão decorre, desde 01 de Julho, uma exposição de pinturas da conceituada pintora Leone Holzhaus e de esculturas em madeira da autoria do mestre escultor Nélson Ramos. A exposição, patente até ao final do mês de Agosto, estará aberta diariamente entre as 14h e as 19h, com excepção das terças-feiras, dia em que o espaço se encontrará encerrado.
Os visitantes terão a oportunidade de ver estes artistas a trabalhar ao vivo e encantar-se com as magníficas peças que estarão expostas para venda.
No dia 05 de Julho (Domingo) realizar-se-á a Feira de Antiguidades e Velharias no Centro Cultural de Marvão (Mercado) e no Largo de Olivença entre as 08h e as 18h, esperando-se a presença de cerca de 30 feirantes. Aqui o visitante poderá descobrir livros antigos, medalhas, moedas, postais, selos, faianças, porcelanas, cobres, curiosidades, papéis de valor, documentos antigos, brinquedos, objectos antigos, relógios, metais e muito mais.
A Vila de Marvão encontra-se estrategicamente situada no topo de um rochedo, a 850 metros de altitude. Só as funções militares justificaram a construção da Vila, sendo que, ainda no séc. XVIII, era pouco mais do que quartel e presídio. Manteve-se até aos nossos dias em invulgar estado de conservação, não excedendo, a sua área urbana, a que já apresentava no final da Idade Média. As características orográficas do sítio – que constituem uma defesa natural – e a sua localização fronteiriça, permitiram que, sendo Marvão uma fortificação estratégica do referido período, mantivesse essa qualidade até ao séc. XIX, resultando numa fortificação medieval posteriormente abaluartada.