O Pés no Chão – Festival Internacional de Dança de Campo Maior terminou no dia 5 de maio, com uma série de espetáculos em vários espaços do concelho

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O Pés no Chão – Festival Internacional de Dança de Campo Maior terminou no dia 5 de maio, com uma série de espetáculos em vários espaços do concelho.
Durante a manhã, o Centro Cultural recebeu o Workshop “Cuerpo Sutil”, da responsabilidade de Miguel Punzano, bailarino, coreógrafo e professor de dança contemporânea, que dirige o seu próprio projeto, “Tejido Conectivo”, baseado numa plataforma de investigação, formação e criação através do movimento e da dança contemporânea.
O Jardim Municipal foi palco de vários espetáculos, começando com “E Depois Eram Dois”, interpretado por Mariana Dias e Francisco Freire, em que explorou a intimidade e tudo aquilo que a rodeia. Segui-se “Una maquinación de lo insensato”, coreografado e interpretado por Alícia Reig, uma peça que representou o ser humano como um ser vulnerável aos mistérios da vida, apresentando aspetos como a culpa, a procura do perdão, fé, o peso do arrependimento e a consciência humana. Da responsabilidade do Coletivo aSymbol, “Lapso” mostra que cada movimento e interação se tornaram uma metáfora constante do fluxo do tempo e da forma como este o molda. É Miguel Punzano que fecha a manhã no Jardim Municipal, o bailarino realizou a sua interpretação com “Tai Sabaki”, uma peça sobre o movimento face à mudança e a capacidade de adaptação e superação do ser humano.
O último espetáculo da programação decorreu no espaço.arte, “Relleu” interpretado por Alicia Reig, foi apresentado pela primeira vez ao público. É uma peça que nasce da reflexão sobre a mudança e a aceitação.