PJ captura terceiro suspeito de assalto a posto de combustíveis em Reguengos de Monsaraz
A Polícia Judiciária (PJ) deteve terça-feira, na zona de Setúbal, um homem de 21 anos, “fortemente suspeito” 
de ser um dos autores do assalto a um posto de combustíveis em Reguengos de Monsaraz, revelou hoje à agência Lusa fonte policial.
Trata-se do terceiro indivíduo detido de um grupo de cinco que tentou roubar, na madrugada de 10 de Setembro, a caixa Multibanco da gasolineira da cidade alentejana.
“Foi possível reunir elementos que levaram à detenção do indivíduo na terça-feira”, disse a mesma fonte, garantindo que as investigações policiais vão continuar.
O assalto à mão armada ao posto de abastecimento de combustíveis localizado à entrada de Reguengos de Monsaraz, cerca das 04:15, teve como alvo a caixa Multibanco e foi perpetrado por um grupo de cinco jovens oriundos da zona de Setúbal.
O grupo foi surpreendido por uma patrulha da GNR, que efectuou disparos para os pneus das viaturas utilizadas pelos assaltantes, o que permitiu imobilizar duas e recuperar a caixa Multibanco, que já se encontrava carregada numa delas.
Os assaltantes fugiram numa terceira viatura, que abandonaram a cerca de um a dois quilómetros de Reguengos de Monsaraz, no meio de uma vinha, depois de um dos pneus ter sido atingido pelos disparos policiais.
Dois dos indivíduos acabaram por ser detidos na aldeia da Vendinha, a cerca de dez quilómetros, e ficaram em prisão preventiva, mas os outros três fugiram a pé.
Na terça-feira, na Margem Sul do Tejo, a Polícia Judiciária deteve outro dos suspeitos do assalto.
De acordo com a PJ, o detido possui antecedentes criminais por roubos e furtos de ATM e de veículos, por associação criminosa e condução sem habilitação legal e foi recentemente julgado por este tipo de crime em tribunal da área de Lisboa.
O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coacção.
Na altura do assalto, recorda a PJ, “não foi possível ao grupo de assaltantes concretizar os seus intentos, dada a pronta intervenção da GNR, o que os obrigou a encetarem a fuga numa viatura de alta cilindrada de que se haviam apropriado pelo método do carjacking”.
No local, deixaram duas outras viaturas, uma ligeira de grande cilindrada, que fora roubada pelo mesmo método, e uma outra de mercadorias, furtada na zona e utilizada para o rebentamento das portas do estabelecimento.
Na altura do assalto, a GNR chegou a montar um cerco nas zonas de Reguengos de Monsaraz e Vendinha para capturar os restantes suspeitos, numa “mega operação” com mais de 100 militares das suas várias valências.
A operação de “caça ao homem” montada pela GNR integrou equipas de operações especiais e cinotécnicas (binómio homem/cão), patrulhas a cavalo e a pé e elementos de investigação criminal, assim como inspectores da PJ, com o apoio de um helicóptero.
MLM.
Lusa/Tudoben