Portalegre/Vinho:Ministério da Agricultura autoriza Adega de Portalegre a prestar aconselhamento agrícola a mais de 230 associados
Portalegre, 11 fev (Lusa) – A Adega Cooperativa de Portalegre (ACP), com mais de 230 cooperantes, anunciou hoje que o Ministério da Agricultura reconheceu aquela associação como entidade prestadora do Serviço de Aconselhamento Agrícola (SAA).
“Mais uma vez mostramos solidariedade para com os nossos associados e acima de tudo mostrámos que continuamos a modernizar-nos e a acompanhar os novos tempos”, disse à agência Lusa a diretora comercial da ACP, Fernanda Dias.
O SAA tem como objetivo fortalecer as relações que existem entre os fluxos de matérias e os processos agrícolas e ajudar os viticultores a perceber quais as normas e requisitos relativos ao principio da condicionalidade.
A condicionalidade faz parte da Politica Agrícola Comum (PAC) e tem como objetivo sensibilizar os agricultores para que pratiquem uma agricultura que respeite o ambiente, preserve a saúde e o bem-estar animal e promova a segurança alimentar.
Esta política visa ainda assegurar a manutenção das terras em boas condições agrícolas e ambientais, impedindo o abandono das terras agrícolas, num regime de apoios desligado da produção.
Através deste reconhecimento a ACP, em parceria com a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), vão poder disponibilizar aos seus sócios um conjunto de informações que permite ao viticultores cumprir várias normas comunitárias.
Entre as quais, uma agricultura sustentável relativamente à condicionalidade e à segurança no trabalho, um serviço personalizado envolvendo a visita a todas as parcelas do produtor, recolha, análise e tratamento da informação relevante.
Outro dos benefícios que os agricultores vão obter passa por receberem informação acerca dos indicadores que lhe são aplicáveis e da localização das suas parcelas em zona vulnerável e/ou rede natura 2000.
De acordo com Fernanda Dias, a ACP produziu em 2009 “dois milhões de litros de vinho” e obteve um volume de negócio que rondou os “três milhões de euros”.
No que diz respeito às exportações, a responsável pela área comercial da adega referiu que aquela cooperativa exportou em 2009 cerca de 20 por cento da sua produção.
“O nosso mercado ainda é bastante residual. Essa não tem sido a linha de produção, nem a nossa estratégia”, sublinhou.
No mercado desde 1955 anos, a ACP produz os vinhos da marca “Conventual”, “Conventual Reserva”, “Portalegre DOC”, “Quinta da Cabaça” e ainda o “Terras de Baco” engarrafado e na modalidade de “bag in box”.
HYT.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. ***
Lusa/Tudoben