Universidade de Évora já testou 60% dos funcionários docentes e não-docentes e 80 % dos estudantes alojados em residências universitárias
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A Universidade de Évora (UÉ) já testou, desde o final do mês de março,
praticamente 60% dos funcionários docentes e não-docentes e 80% dos
estudantes alojados em residências, sem que tenha sido registado qualquer
caso positivo à Covid-19. Com uma adesão de cerca de 70%, o programa de
testagem, gratuito e voluntário para os estudantes e trabalhadores da
instituição decorre no âmbito do regresso às atividades presenciais previsto
para o próximo dia 19 de abril.
Évora, 16 de abril de 2021
“Estamos a implementar esta estratégia de rastreio desde o final do mês de
março e a adesão da comunidade académica tem sido muito positiva”
considera a Reitora da UÉ, Ana Costa Freitas, acrescentando que o “objetivo
passa por testar toda a academia, pelo que a próxima etapa inicia-se já na
próxima segunda-feira, dia 19 de abril, com a testagem a todos os estudantes,
com prioridade aos das licenciaturas.” Prevê-se que todos os estudantes sejam
testados à Covid-19 até ao início do mês de maio.
O programa de rastreio agora alargado aos estudantes, decorrerá em diversos
postos de despistagem, na Escola Superior de Enfermagem São João de
Deus, no Colégio dos Leões, no Colégio do Espírito Santo, no Colégio Luís
António Verney e no Pólo da Mitra.
Igualmente a pensar na segurança da comunidade académica no regresso às
aulas presenciais, a UÉ encetou uma parceria com o Grupo SGS Portugal,
empresa líder mundial em testes e certificação de sistemas de saúde e
segurança, para garantir a verificação e validação rigorosas dos processos de
higiene e limpeza, de forma a mitigar os principais riscos relacionados com a
COVID-19, onde, de forma periódica são realizadas recolhas de amostras para
apuramento da eficácia da limpeza implementada, e após análise laboratorial
das mesmas, será definido e implementado, pela SGS, um novo plano de
atuação que proceda em conformidade com os mais recentes regulamentos.
Tendo por base as recomendações do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Ensino Superior (MCTES), o rastreio será realizado através de testes rápidos
de antigénio para o SARS-CoV-2, em amostras de nasofaringe obtidas com
recurso a zaragatoa.